Por RENATO RODRIGUES
Há muitos exageros sobra as capacidades do iPhone. Afinal, o telefone é tão querido pela mídia especializada (e pelos fãs da Apple) que dá até para achar na web análises que atribuem poderes quase milagrosos ao smartphone.Brincadeiras à parte, o fato é que o badalado celular da Apple é forte em vários quesitos, como em games e reprodutor de mídia digital, e tropeça em outros, como câmera e Bluetooth.
Mas, se tem algo em que o iPhone dá "show" em seus concorrentes é a conexão Wi-Fi e o aplicativo que mais se beneficia disso: o navegador Safari.
Entre os celulares com Wi-Fi deste comparativo, nenhum chega perto da simplicidade de uso e das ferramentas oferecidas pela dupla iPhone/Safari.
A começar pela configuração da conexão sem fio. A ativação via menu é simples e direta. A ligação com as redes wireless (uma doméstica, outra corporativa) funcionou sem problemas.
Wi-Fi e Internet
O browser do iPhone é uma versão móvel do navegador nativo do sistema operacional Mac OS X, que equipa os computadores Macintosh. Ele é carregado em instantes e roda com incrível velocidade no aparelho.
Antes de começarem os elogios, é preciso deixar claro: o Safari não é a "internet de verdade no celular", como apregoa a Apple. Ele não trabalha com o formato Flash nem com a linguagem Java, amplamente usados na web "comum", o que impede o pleno uso de vários e vários sites.
Por isso, nem tudo o que o usuário vê no computador aparece da mesma forma no iPhone. A rolagem só pode ser feita em um direção (cima/baixo, dir./esquerda.) por vez.
O aplicativo tem vários detalhes que revelam o cuidado da Apple. Há uma lente de aumento para posicionar o cursor em uma caixa de texto, e o texto de um site é automaticamente ajustado para a melhor leitura possível —isso é especialmente útil em endereços de notícias.
Ao se clicar em um campo de inserção, o teclado virtual surge automaticamente. O suporte ao multitoque é outro ponto alto. Para dar zoom em um local específico da página (uma foto, por exemplo), basta fazer um movimento de abertura de pinça com os dedos sobre aquele ponto. Dar um toque no texto faz a página voltar ao normal.
Ele também suporta até oito janelas abertas ao mesmo tempo. Elas são alternadas no estilo "cover flow" (igual ao rodízio de capinhas no iPod). Vale lembrar que abir tantas páginas ao mesmo tempo diminui o desempenho do aparelho e pode levar (o que não é raro) o navegador ao travamento. O mesmo acontece em páginas com muitos códigos JavaScript e ao ouvir música ao mesmo tempo.
Outro probleminha é quando o usuário deseja visitar a versão WAP de um site qualquer. Como o Safari não é reconhecido pela maioria dos sites como um browser móvel, é sempre a versão HTML, mais carregada e pesada, que surge na tela do telefone.
Mas, se tem algo em que o iPhone dá "show" em seus concorrentes é a conexão Wi-Fi e o aplicativo que mais se beneficia disso: o navegador Safari.
Entre os celulares com Wi-Fi deste comparativo, nenhum chega perto da simplicidade de uso e das ferramentas oferecidas pela dupla iPhone/Safari.
A começar pela configuração da conexão sem fio. A ativação via menu é simples e direta. A ligação com as redes wireless (uma doméstica, outra corporativa) funcionou sem problemas.
Wi-Fi e Internet
O browser do iPhone é uma versão móvel do navegador nativo do sistema operacional Mac OS X, que equipa os computadores Macintosh. Ele é carregado em instantes e roda com incrível velocidade no aparelho.
Antes de começarem os elogios, é preciso deixar claro: o Safari não é a "internet de verdade no celular", como apregoa a Apple. Ele não trabalha com o formato Flash nem com a linguagem Java, amplamente usados na web "comum", o que impede o pleno uso de vários e vários sites.
Por isso, nem tudo o que o usuário vê no computador aparece da mesma forma no iPhone. A rolagem só pode ser feita em um direção (cima/baixo, dir./esquerda.) por vez.
O aplicativo tem vários detalhes que revelam o cuidado da Apple. Há uma lente de aumento para posicionar o cursor em uma caixa de texto, e o texto de um site é automaticamente ajustado para a melhor leitura possível —isso é especialmente útil em endereços de notícias.
Ao se clicar em um campo de inserção, o teclado virtual surge automaticamente. O suporte ao multitoque é outro ponto alto. Para dar zoom em um local específico da página (uma foto, por exemplo), basta fazer um movimento de abertura de pinça com os dedos sobre aquele ponto. Dar um toque no texto faz a página voltar ao normal.
Ele também suporta até oito janelas abertas ao mesmo tempo. Elas são alternadas no estilo "cover flow" (igual ao rodízio de capinhas no iPod). Vale lembrar que abir tantas páginas ao mesmo tempo diminui o desempenho do aparelho e pode levar (o que não é raro) o navegador ao travamento. O mesmo acontece em páginas com muitos códigos JavaScript e ao ouvir música ao mesmo tempo.
Outro probleminha é quando o usuário deseja visitar a versão WAP de um site qualquer. Como o Safari não é reconhecido pela maioria dos sites como um browser móvel, é sempre a versão HTML, mais carregada e pesada, que surge na tela do telefone.
Adicionar um site aos "Favoritos" (bookmarks) é muito simples. Basta clicar no símbolo de "+" na barra de endereços, nomeá-lo e adicioná-lo a uma pasta e clicar no "Salvar".
Uma das coisas mais interessantes no aparelho é a rotação automática. Se você está vendo um site no formato retrato (vertical), basta girar a tela em 90º (em qualquer sentido) para que a página seja ajustada, com um bonito efeito visual.
Outros usos do Wi-Fi
O acesso a dados é fundamental no iPhone. Além do Safari, outro serviço que faz amplo uso da conexão gratuita é a AppStore, a loja de aplicativos da Apple.
Acessada por um ícone na tela inicial, a loja online oferece uma enormidade de ferramentas e games, tanto gratuitos quanto pagos. Para baixar, basta dar um toque no software escolhido e solicitar o download.
A versão para iPhone do YouTube, que não usa o formato Flash da versão web, também precisa de tráfego intenso de dados. Por isso, se você não tiver um plano de dados 3G (que costuma ser caro), nada como o acesso Wi-Fi, geralmente gratuito. O mesmo vale para o recém-lançado Skype. O software de telefonia IP permite fazer chamadas de voz internacionais a custos ínfimos em relação às tarifas das operadoras.
Uma das coisas mais interessantes no aparelho é a rotação automática. Se você está vendo um site no formato retrato (vertical), basta girar a tela em 90º (em qualquer sentido) para que a página seja ajustada, com um bonito efeito visual.
Outros usos do Wi-Fi
O acesso a dados é fundamental no iPhone. Além do Safari, outro serviço que faz amplo uso da conexão gratuita é a AppStore, a loja de aplicativos da Apple.
Acessada por um ícone na tela inicial, a loja online oferece uma enormidade de ferramentas e games, tanto gratuitos quanto pagos. Para baixar, basta dar um toque no software escolhido e solicitar o download.
A versão para iPhone do YouTube, que não usa o formato Flash da versão web, também precisa de tráfego intenso de dados. Por isso, se você não tiver um plano de dados 3G (que costuma ser caro), nada como o acesso Wi-Fi, geralmente gratuito. O mesmo vale para o recém-lançado Skype. O software de telefonia IP permite fazer chamadas de voz internacionais a custos ínfimos em relação às tarifas das operadoras.
Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/guia-produtos/celulares/ult6184u54.jhtm
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