segunda-feira, 17 de novembro de 2008

IE contra Firefox, Chrome, Opera e Safari: qual se sai melhor?

por SÉRGIO VINÍCIUS

Depois de desbancar o Netscape Navigator no final dos anos 90, o Internet Explorer reinou praticamente absoluto até 2003. Aos poucos, nomes como Mozilla (solo) e Mozilla Firefox ganharam espaço entre usuários, que perceberam que poderiam escolher o navegador que mais lhes agradasse —vindo ele com o sistema operacional ou não (o IE vinha instalado nos computadores com Windows).

Hoje, na guerra contra o IE, juntaram-se ao Mozilla Firefox browsers com alguma representatividade, como o Opera (conhecido como "o melhor navegador que ninguém usa"), o Safari —da sempre hypada Apple— e o novato e beta Chrome, cria do Google que chegou ao mercado no início de setembro.

Pesquisas mostram que o IE ainda é browser mais utilizado. De acordo com a Net Applications, que contabiliza acessos de mais de 160 milhões de internautas por mês e tem como parceiros nomes como The New York Times e Forbes.com, pouco mais de 71% do mercado ainda usa uma das versões mais populares do Internet Explorer, a 6.x ou a 7.x.

A fatia do Firefox (nas edições 2.x e 3.x) corresponde, ainda de acordo com a Net Applications, a quase 19%. A família Safari fica com 5,2% e o Opera, contando somente as versões para PC, com 0,7%. O recém-lançado Chrome está com 0,78% atualmente —até dois dias após o lançamento, o navegador do Google chegou a ter mais de 1% da fatia, mas os ânimos dos entusiastas esfriaram.

Disputa é mais apertada entre profissionais da Web

Se entre usuários ditos "comuns" o domínio do IE ainda é gigante, com relação a quem "faz" a Web, a coisa se torna um pouco mais proporcional. Um levantamento do site W3Schools, a maior página de tutoriais gratuitos da Web e "ponto de encontro" de webdesigners e profissionais da rede, mostra maior equilíbrio entre o navegador da Microsoft e da Mozilla.

Em setembro, pouco mais de 48% dos usuários que visitaram o W3Schools usavam versões 6.x ou 7.x do IE. Para o Firefox sobraram 42,6% dessa fatia. O Chrome, em terceiro, era usado por 3,1% dos internautas. Safari e Opera tinham, 2,7% e 2% dos visitantes, respectivamente.

Os números, no geral, apontam um determinado momento. Sua variação —o crescimento do uso de um ou outro navegador em detrimento do outro —mostra tendências, preferências.

Entretanto, para o usuário final, não é exatamente a evolução das tendências que importa na escolha do browser. São quesitos como velocidade, pluralidade, características gerais que influenciam a pessoa a optar por um navegador; e mesmo o fato dele vir instalado com o sistema operacional conta a favor.

Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/ultnot/2008/11/17/ult4213u585.jhtm

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