Orlando Barrozo, enviado especial a Tóquio
Muitos visitantes da CEATEC, que está acontecendo esta semana aqui em Tóquio, estranharam. Afinal, o TV a laser vem sendo anunciado como a maior revolução da indústria de televisão desde o advento do plasma, na década passada. A Mitsubishi, que detém a patente do produto, de certa forma frustrou todo mundo ao fazer uma apresentação apenas parcial do LaserVue no evento.
Em vez de imagens de filmes em Blu-ray, com bastante ação e cores fortes, a demonstração limitou-se a mostrar imagens estáticas, com cenas de paisagens e prédios coloridos, além de alguns segundos de ondas batendo numa praia - a única imagem dinâmica da sessão. Não foram permitidas fotos nem vídeos. Em seguida, todos os presentes foram convidados a colocar óculos especiais para ver um vídeo em 3D. Pelo visto, esta é a aplicação mais indicada para o TV a laser: espaços públicos e comerciais onde o 3D faça diferença.
Para o consumidor comum, o LaserVue estará à venda - somente nos EUA - a partir deste mês, ao preço sugerido de US$ 6.500. Nem os japoneses terão o privilégio de comprar a novidade. A fábrica do produto nem fica no Japão, e sim na Califórnia. "Vamos fazer um teste no mercado americano e, se tivermos sucesso, em 2009 levaremos para outros países", explicou Kazuhiro Yamamoto, gerente de planejamento da Mitsubishi, aqui na CEATEC.
Entre esses "outros países" dificilmente será incluído o Brasil tão cedo. A empresa ainda estuda como fará sua distribuição na América Latina: se diretamente, via sua subsidiária Mitel, com sede do Rio de Janeiro, ou através de um distribuidor terceirizado.
Fonte: http://revistahometheater.uol.com.br/site/tec_noticias_02.php?id_lista_txt=4830
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